
Mais do que nunca, candidatos miram redes sociais
Cerca de dois terços de processos de políticos para retirar informações do ar nestas eleições citam conteúdo publicado no Facebook
Cerca de dois terços dos processos até agora citam entre os réus uma empresa: Facebook. A atenção aos posts da rede social nas tentativas de esconder informações da internet é inédita, e bem superior ao que ocorreu nas eleições de 2016, onde apenas 40% dos processos incluíam o Facebook como parte. O percentual também é superior ao das eleições de 2014, quando 54% das ações citavam o Facebook.
Em 2018 já temos 179 processos de candidatos contra a empresa. A rede social está sendo acionada para retirar posts de jornalistas com denúncias, de veículos de comunicação e de eleitores que criticam abertamente determinados políticos. Mesmo com a concentração de ações contra o Facebook, mais de 80 veículos de mídia já foram alvos dos processos (muitas vezes ao mesmo tempo em que o Facebook).
Aparecem nessa lista grandes veículos de comunicação, como Folha de S. Paulo, UOL, Valor Econômico e Editora Abril, e a uma série de veículos regionais e blogs. Muitas vezes um mesmo processo tem como alvo mais de uma empresa. Uma curiosidade é que em 12 ações os políticos citam conteúdos compartilhados no Whatsapp.
(Imagem: Blogtrepreneur (via howtostartablogonline.net)